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Como Resolver Problema de Ausência da Tabela TAFST1 no Extrator Fiscal do Protheus

Usuários do módulo de livros fiscais do sistema Protheus, a partir da versão 11.80, podem se deparar com uma mensagem de erro ao tentar acessar o Extrator Fiscal, indicando que a tabela TAFST1 não foi localizada no banco de dados. Essa tabela exerce papel fundamental no armazenamento e manipulação de dados fiscais, sendo essencial para emissão de relatórios, transmissão de obrigações acessórias e conformidade fiscal. A ausência desta estrutura pode comprometer o controle tributário da empresa, impedir a consolidação de informações e até gerar atrasos em apresentações de documentos ao Fisco.

O procedimento para resolução do incidente envolve inicialmente a exclusão das tabelas TAFST1, TAFST2 e TAFXERP no banco de dados, utilizando o comando DROP. Em seguida, é necessário executar o assistente de configuração do TAF, acessando a área de atualizações e selecionando a opção destinada à configuração deste ambiente. Após o término desse processo, recomenda-se verificar no banco de dados se as três tabelas foram devidamente recriadas. Por fim, o Extrator Fiscal pode ser acionado novamente para testar se a inconsistência foi solucionada.

Problemas desse tipo geralmente decorrem de atualizações incompletas, restaurações de backup ou corrupção de dados, situações comuns em ambientes que passam por rotinas frequentes de manutenção. O correto funcionamento do Extrator Fiscal é vital para garantir apurações precisas dos tributos e cumprimento dos requisitos legais, evitando autuações e descumprimento de prazos fiscais. Recomenda-se que essas ações sejam executadas preferencialmente pela equipe de TI, com o devido backup prévio dos dados, para prevenir perda de informações durante o procedimento.

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Procedimentos e Layouts Necessários para Emissão da GIA-SP no Protheus

A geração da GIA-SP (Guia de Informação e Apuração do ICMS do Estado de São Paulo) tornou-se ainda mais estruturada nas versões recentes do sistema Protheus, especificamente a partir da versão 12.1.17 do módulo de Livros Fiscais. Este documento é fundamental para empresas que precisam comprovar ao Fisco estadual as operações tributáveis e a apuração do ICMS, e a correta entrega depende da implementação de certos layouts padronizados no sistema.

Para que as empresas que utilizam o Protheus possam criar o arquivo da GIA-SP de maneira automatizada e aderente às exigências fiscais, é obrigatório que um conjunto de cadastros e estruturas estejam devidamente configurados no ambiente, suportando todo o processo de escrituração e apuração fiscal. Os principais layouts que precisam ser implementados abrangem tanto cadastros de informações básicas como também dados sobre movimentações fiscais, tais como:

– Documento de arrecadação;
– Cadastro detalhado de participantes (clientes e fornecedores);
– Definição precisa das unidades de medida e seus fatores de conversão;
– Cadastro completo dos itens (produtos ou serviços comercializados);
– Especificação da natureza das operações fiscais;
– Plano de contas contábeis estruturado;
– Registro de centros de custo;
– Documentos fiscais eletrônicos, como notas fiscais de produtos e serviços;
– Estruturas para apuração do ICMS e substituição tributária;
– Informações complementares para casos de exportação.

Esses layouts não são apenas uma formalidade: representam a base do compliance fiscal digital da empresa, prevenindo inconsistências que poderiam resultar em multas, penalidades ou inconsistências nas obrigações acessórias. Além disso, permitem automatizar rotinas tributárias, reduzindo erros manuais e agilizando o processo de fechamento fiscal.

Ao adotar esses padrões, as empresas também ficam preparadas para eventuais atualizações da legislação fiscal paulista, já que o ambiente do Protheus pode ser adaptado rapidamente para novas demandas regulatórias. Assim, garantir o correto preenchimento e atualização desses layouts é uma prática recomendada para toda organização que deseja manter regularidade fiscal e segurança no ambiente tributário.

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Como Atualizar o TAF para Gerar a Nova GIA-SP: Guia Prático e Detalhado

Empresas que utilizam sistemas de gestão fiscal precisam estar sempre atualizadas quanto às exigências dos órgãos reguladores. Recentemente, tornou-se necessário atualizar o ambiente das organizações para que seja possível gerar o arquivo da nova GIA-SP por meio do TAF (Tax Automation Framework). A GIA-SP é um documento importante para o recolhimento de tributos estaduais no Estado de São Paulo, e manter os sistemas alinhados com as mudanças fiscais evita complicações legais e facilita o trabalho do setor contábil.

O procedimento começa com a atualização do TAF no sistema de gestão, válida para usuários a partir da versão 12.1.17 do ambiente fiscal. O objetivo principal é permitir que o ambiente esteja apto a produzir a nova versão do arquivo GIA, atendendo exigências fiscais, com segurança e confiabilidade nos dados transmitidos.

O processo de configuração é executado por meio de um assistente (wizard) específico do sistema, que pode ser acionado automaticamente quando o usuário acessa o ambiente pela primeira vez após a atualização, ou manualmente, a partir das opções do sistema.

Passo a passo para a atualização:

1. No menu, navegue até a seção de atualizações e selecione a opção para configurar o TAF. Localize o assistente de configuração e inicie o processo clicando em ‘Avançar’.

2. Será apresentado um campo para seleção do formato de layout ou configuração da tabela compartilhada no banco de dados. As opções geralmente envolvem o layout padrão ou importação via integração ODBC. Após marcar a escolha mais adequada para a sua organização, avance para o próximo passo.

3. Em seguida, serão requisitadas informações essenciais para comunicação entre o sistema e o banco de dados. Entre os dados solicitados, estão os campos relativos à versão das tabelas autocontidas, nome do alias do ambiente e identificação do banco de dados, além do número da porta de comunicação. Esses parâmetros garantem que as informações transitarão corretamente entre o sistema gerencial e o repositório de dados:
– MV_VAUTCON: Indica a versão das tabelas internas utilizadas pelo TAF.
– MV_TAFTALI: Define o nome do alias definido para o ambiente operacional.
– MV_TAFTDB: Especifica o nome do banco de dados utilizado, como MSSQL, entre outros.
– MV_TAFPORT: Informa a porta do serviço responsável por trafegar informações entre os sistemas.
– MV_TAFINT: Sinaliza se existe integração direta entre bancos via TAF.

4. Após preencher todos os campos solicitados, conclua o processo clicando em ‘Processar as configurações’. O sistema irá executar automaticamente os procedimentos necessários, e ao final, será exibido um resumo do que foi atualizado e configurado.

Vale destacar que manter o ambiente atualizado traz inúmeras vantagens: automatiza a validação das informações fiscais, reduz o risco de autuações e multas, além de facilitar a adaptação a futuras exigências do governo. Empresas que não atualizam seus sistemas podem enfrentar paralisações no envio de obrigações fiscais, prejudicando o relacionamento com o Fisco estadual.

Se surgirem dúvidas durante o procedimento, é recomendável buscar o suporte especializado do seu provedor de sistema ou entrar em contato com a equipe de TI, garantindo que a configuração esteja correta e segura. Passar por esse checklist regularmente é uma prática que antecipa problemas e promove maior eficiência ao departamento fiscal de qualquer corporação.

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Como Resolver o Limite de Colunas em Views e Tabelas no Oracle: Entenda o Erro ORA-01792

No contexto de sistemas de gestão empresarial, como soluções integradas para a área fiscal, pode-se deparar com um problema técnico ao tentar gerar arquivos magnéticos ou criar consultas complexas (views) por meio da junção de múltiplas tabelas (joins). Uma das falhas comuns nesses ambientes ocorre ao exceder determinadas limitações internas do banco de dados, resultando no erro: ORA-01792 – Maximum number of columns in a table or view is 1000.

Esse tipo de ocorrência é frequente em ambientes onde se utilizam grandes volumes de dados, ou quando consultas SQL tentam reunir várias colunas, seja por auto-junção (self-join) ou por múltiplos joins entre tabelas distintas. Essencialmente, o erro indica que o número total de colunas geradas em uma única view ou tabela não pode ultrapassar o limite de 1000 colunas, restrição imposta pelo próprio Oracle Database em versões anteriores à 12.2.

Origem e Causa do Problema:
Esse limite é uma característica do Oracle Database, principalmente entre as versões 10.2.0.4 e 12.1.0.2. Embora, em muitos cenários, a quantidade de colunas em uma view construída por um SELECT não exceda necessariamente as 1000, o erro pode ser disparado devido a um bug identificado nessas versões. Isso ocorre, por exemplo, quando são feitos joins de tabelas com muitas colunas, ou quando subconsultas levam à criação de views intermediárias, cuja soma dos campos extrapola o limite estabelecido pela plataforma.

Além disso, vale ressaltar que o problema não está apenas relacionado à quantidade de colunas na tabela original, mas sim ao resultado final da view, considerando todas as colunas acumuladas nas junções e seleções. Assim, mesmo operando com tabelas menores, o desenvolvimento de consultas muito complexas pode resultar nesse bloqueio, afetando relatórios, extrações fiscais e integrações sistêmicas.

Exemplos Práticos:
Imagine que um procedimento contábil precise juntar informações fiscais de várias tabelas para compor um relatório de obrigações acessórias. Caso cada uma dessas tabelas contenha dezenas ou centenas de colunas, e o SELECT cruze todas elas, facilmente o limite de 1000 pode ser ultrapassado — situação típica em grandes corporações ou empresas com múltiplos CNPJs/inscrições.

Impactos para o Usuário:
O principal impacto desse erro é a interrupção de processos críticos de geração de arquivos fiscais, cruzamento de dados contábeis e operações que dependam de consultas complexas. Isso pode atrasar a entrega de obrigações legais, prejudicar auditorias internas e impedir o envio de informações a órgãos reguladores.

Como Mitigar e Resolver:
Para contornar essa limitação, a recomendação clássica é revisar a estrutura das consultas SQL e tentar reduzir o número de colunas envolvidas. Por vezes, agrupar dados ou criar workflows por etapas, reduzindo o volume de colunas em cada operação, pode evitar o problema.

No entanto, sabe-se que nem sempre é viável alterar consideravelmente a regra de negócio ou a modelagem do banco de dados. Por isso, existe uma solução orientada pelo próprio fabricante: a aplicação de um patch corretivo específico que resolve a falha de gerenciamento do limite. Esse patch está disponível nas atualizações de versões recentes dos bancos Oracle, especialmente a partir das releases de abril de 2016, e deve ser instalado pelo administrador do banco de dados (DBA) para garantir que o erro não interrompa o funcionamento do sistema.

Em algumas situações, mesmo após a atualização, pode permanecer a necessidade de ajustes manuais, como a alteração de parâmetros internos do Oracle (_fix_control), que só deve ser executada por profissionais capacitados e após análise detalhada dos impactos na performance e segurança.

Recomendações Finais:
Organizações que enfrentam frequentemente esse tipo de limitação devem investir em boas práticas de modelagem de dados, evitando a criação de tabelas e views excessivamente grandes. Além disso, é fundamental manter o banco de dados atualizado e monitorar a aplicação de patches que tratam de bugs conhecidos. Em caso de insistência do erro após as devidas correções, a consulta a um DBA experiente é indispensável para avaliar alternativas e garantir a integridade operacional do ambiente, além de mitigar riscos de paradas inesperadas ou perda de dados críticos.

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Guia Prático para Integrar o Layout T013 no Extrator Fiscal do Protheus

A integração do layout T013 no sistema de backoffice Protheus, sobretudo a partir da versão 12, é uma etapa fundamental para o correto controle e envio de informações fiscais obrigatórias. O processo envolve etapas específicas desde a configuração de parâmetros até o reprocessamento de dados, impactando diretamente a geração de livros fiscais e o cumprimento das obrigações acessórias, como o Reinf e o ISS.

Para garantir que as notas fiscais sejam corretamente geradas nos livros fiscais (SF3/SFT), alguns requisitos devem ser observados. Por exemplo, se a nota fiscal envolver retenção de ISS, é necessário habilitar o cálculo do ISS e definir que o L.Fiscal.ISS está tributado. Já nos casos em que não se deseja tributar o ISS, o cálculo deve ser desativado e o campo L.Fiscal.ISS definido como outros. Em situações que envolvem outros tipos de documentos fiscais, é imprescindível garantir que tudo esteja parametrizado para gerar registros SFT e SF3, evitando falhas no processo fiscal.

Se houver necessidade de alterar alguma configuração após a geração da nota, recomenda-se executar a rotina MATA930 para reprocessar o livro fiscal, mantendo os dados atualizados e em conformidade. Dúvidas mais técnicas e casos de inconsistência devem ser encaminhados para o suporte da equipe fiscal responsável, visando evitar transtornos em etapas posteriores de auditorias ou entregas obrigatórias.

Um aspecto importante da integração para o Reinf é a correta associação do código de serviço na rotina apropriada do sistema, além da verificação dos parâmetros MV_INTTAF, que deve estar descontinuado (definido como ‘N’), e MV_TAFLPRC, que deve seguir o padrão estabelecido de 2000. Esta checagem previne erros que possam comprometer a exportação dos dados para o TAF (Totvs Automation Framework).

Vale destacar que o extrator fiscal utiliza a data de entrada do documento e não a data de emissão para validar a integração. Desta forma, se uma nota fiscal emitida em um mês for lançada no sistema no mês seguinte, é necessário realizar a extração em ambos os meses para garantir que a informação seja corretamente encaminhada.

Outro ponto relevante é a recomendação de selecionar não só o layout T013, mas também os layouts de cadastro durante o processo de configuração, especialmente para obrigações como a Reinf. O processamento deve ser feito no módulo apropriado, acionando as opções de integração dentro do menu de Miscelânea, seguindo a parametrização recomendada.

Após o processamento, é fundamental validar o resultado pelo gerenciador de integração, verificando se houve ou não inconsistências. Caso surjam erros, eles aparecerão destacados para análise. Caso nenhuma inconsistência seja identificada, o processo é finalizado sem pendências.

Caso, mesmo seguindo todos esses passos, o layout T013 não seja importado com sucesso pelo Extrator Fiscal, recomenda-se registrar um chamado detalhado para a equipe de suporte, que poderá fazer um diagnóstico mais aprofundado e indicar eventuais ajustes adicionais.

A correta integração do layout T013 tem impacto direto na acurácia da escrituração fiscal eletrônica, no atendimento à legislação vigente e, consequentemente, na segurança fiscal e jurídica das operações da empresa. Uma configuração inadequada pode causar atrasos, multas e retrabalho, por isso, é fundamental observar atentamente todas as recomendações técnicas aqui detalhadas.